Sempre achei chatas as discussões políticas em que um
defende o socialismo, outro o comunismo outro a social democracia e eu o
capitalismo social.
Nem sei muito bem, pois nunca me aprofundei no estudo, se
existe mesmo um capitalismo social mas imagino que deve haver capitalismo sim
mas não a qualquer custo, e parte desse sucesso de capital deve ser revertido
para os menos favorecidos.
Não só por intermédio de ações privadas mas, especialmente,
pelo Poder Público.
Ocorre, porém, que o que vemos hoje é a utilização das benesses
do capitalismo (advindos da arrecadação de impostos sobre as riquezas e
produções) para o enriquecimento ilícito dos pretensos antigos comunistas, mais
capitalistas selvagens do que qualquer outro, e, de novo, a cabidagem a mamação
nas fartas tetas públicas. Cabides infindáveis de empregos públicos em todos os
níveis, paus mandados que só falam amém à ditadura PeTista, nojenta diga-se de
passagem, inclusive daqueles que deveriam ser absolutamente isentos.
Digo isso porque o Banco Central, o Ministério da Fazenda e
os outros “450 Ministérios mais próximos” (piada do Casseta e Planeta da época
do sapão barbudo que continua viva e cada vez mais atual) criados pela corja
Lulista para aumentar a arrecadação “facultativa” do dízimo dos comparsas
afiliados ao PT que por terem um empreguinho público numa das posições por eles
ciradas, fazem o que a Dilma figa mandar.
Se ela fala que a inflação não existe eles correm pra forjar
números que fundamentem a mentira; Se ela fala que precisa ser feito um plebiscito,
ainda que inconstitucional, mudam-se declarações contrárias pra não se perder a
bocada;
Se ela fala que as despesas públicas estão controladas, vem
um puxa-saco qualquer e confirma com aquela cara mal lavada de quem não
acredita numa só palavra do que diz.
Mantega, Tombini, aquele outro bigodudo que tem uma cara de
cafajeste que só ele, o da Educação (que é uma besta quadrada) só falam
groselha. Lembrei, Merdadante!!
Ontem mesmo eles estavam fugindo da aula (https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/7/18/olhar-de-falcao-a-captura-dos-ministros-fujoes)
como o mais inocente dos adolescentes que se espertos e foram pegos de calça
curta e mandados, como cordeirinhos que são, a ficarem na sala para escutar as merdas
bobagens todas que a maledeta tinha pra falar.
Política não é o problema, o problema são as referências
políticas que temos e o que somos obrigados a vivenciar pela ditadura da ignorância.
Ditadura esta que elegeu um ignorante malandro (o sapo
barbudo) e agora vem tentando se perpetuar mamando nas fartas tetas do governo.
Dorme gigante, dorme e sonha.
Continuo sendo um realista extremo. Não creio no subjetivo,
na subjetividade, no generalismo, nas generalidades, na falta de diretrizes e
na falta de organização. ORGANIZAÇÃO não AGLOMERAÇÃO.
Organizar-se é absoluta e diametralmente oposto de
aglomerar-se. O que vemos são aglomerações em que as razões são muitas mas os
fundamento poucos, em que as demandas são inúmeras mas os objetivos poucos.
Sempre pautei minhas decisões em razões concretas, fossem
elas certas ou erradas (obviamente quando as tomei entendi que fossem corretas)
e continuo acreditando que falta diretriz na sociedade.
Claro que temos que pensar no bem estar das nossas famílias
e não abro mão, por nada nem ninguém, de propiciar para minha filha e minha
mulher o melhor possível mas acredito que há que se fazer algum tipo de mudança
no todo.
E, pra mim, não se faz isso com andanças. Há que se
manifestar por uma causa, sem dar chance de baderna. Quando se fica parado, de
maneira organizada, ordeira, num determinado ponto se chama atenção para um
fato, para uma cobrança, uma causa, um OBJETIVO. A partir do momento que há
dispersão, há movimentação desorganizada se possibilita a infiltração da
vadiagem que vai quebrar tudo e se aproveitar da multidão para se esconder.
Como disse anteriormente, acho que as manifestações que
viu-se pelo país tiveram origem na solidariedade com os moleques dos R$ 0,20
que estavam tomando porrada e, por isso, foram se agigantando, se aglomerando,
até chegarem..... bom, por enquanto, no desconto dos R$ 0,20.
O saco cheio (origem desse blog) continua, mas ao mesmo
tempo, as falcatruas, a malversação do dinheiro público, a busca incessante de
benefícios próprios da politicagem, a falta de educação, saúde, segurança,
trasporte, etc também continuam. Além disso, mais uma vez, esqueceu o tal
Gigante, os mensaleiros, o Renan, os 39 Ministérios inúteis, ou seja, acordou
atordoado o gigante e resolveu dar mais um cochilo, afinal, é difícil levantar
do coma.
Por isso que ainda não acredito que o
tudo-ao-mesmo-tempo-agora que não se organiza de maneira a aprofundar suas
demandas e, portanto, conseguir o que quer com a mobilização dá certo. Disse e
repito, saco cheio de tudo não é fundamento pra nada, é indignação que pode
influenciar mas não dá causa e não gera resultado efetivo e sim desabafo (como
os que faço aqui de vez em quando).
Mudanças reais devem se dar nas urnas, pois até segunda
ordem temos ainda uma democracia, apesar de votos serem comprados hoje em dia com
bolsas, que outrora eram dentaduras, se forem dizimados da Política os Lulas,
Dilmas, Renans, Dirceus, Genuínos, Delúbios, Sarneys e outros tantos que não
têm como ser lembrados em tão pouco tempo e espaço.
#MudaBrasil, mas muda de verdade, não vem fazer farofa na
rua pois só atrapalha o trânsito e quebra banca de jornal.
Pra parar o país com farofada já tem, carnaval, Copa, visita
do Papa, etc.
Por fim, comecei a escrever hoje porque vi a manchete do
Estadão onde o Mantega diz que não há mais espaço para corte de impostos, bullshit.
Essa afirmação é um dos maiores absurdos, não só pelo fato de haver sim espaço
para cortes de impostos, basta haver melhor uso do dinheiro público e acabar
com a esbórnia ministerial, por exemplo, mas também e, principalmente, se
houvesse retorno à essa cobrança de impostos, ou seja, se houvesse investimento
público e não gasto público, garanto que não haveria necessidade de corte nos
impostos. Estou certo de que pagaríamos sem hesitar.
É, realmente, ainda não consigo ver qualquer luz no fim do
túnel público, por isso, que continuo fazendo o que está ao meu alcance da
melhor maneira possível e com o orgulho de já ter votado errado mas de jamais
ter votado nos malditos.