Hoje
vi um sujeito no Facebook, nova caverna da filosofia, falando que o Pintor
imbecil (também conhecido como Prefeito de São Paulo) era um administrador
moderno e que fazia tudo que as administrações de cidades como Paris, Nova
Yorque e Amsterdam fazem, ou seja, priorizava o transporte por bicicletas, a
inclusão das áreas mais periféricas com os centros e tiram do espaço público
carros fazendo com que esses sejam utilizados pela população.
Não
preciso me repetir dizendo que todas essas iniciativas até poderiam ser
consideradas modernas ou comparáveis com as cidades por ele utilizadas não
fossem alguns aspectos importantíssimos, dentre eles, a organização geral da
administração, a segurança, a quantidade de meios alternativos de transporte –
frise-se decentes – disponibilizados, o planejamento de impactos além do fato
da histórica diferença de educação e cultura que há entre eles e nós.
Passada
essa discussão, que pra mim já encheu, surgiram em mim algumas dúvidas que
gostaria muito que fosse respondida pelo defensores do Pintor.
Todas
as minhas dúvidas se baseiam na mesma premissa que é:
Por
que as comparações só valem para as coisas que lhes interessam?
Vamos
lá. Porque serve a comparação de que nas cidades utilizadas a bicicleta e as
ciclovias são privilegiadas e, por isso, aqui a administração está sendo
modernizada mas não se faz a mesma campanha de modernização quando essas bestas
proíbem o @UBER??
Porque
não se fala que em Paris há 14 linhas de Metro, em NY há 24 e em São Paulo 6? (E
antes que algum imbecil venha falar que o Metro é de responsabilidade do
Governo do Estado e não da Prefeitura a comparação aqui é apenas para o fato de
que lá há o meio de transporte desenvolvido e aqui não o que justifica a
viabilidade de diminuição de veículos em circulação privilegiando outros meios
como a tão idolatrada magrela.)
Por
que não comparam a infraestrutura de transporte de Amsterdam que usa até os
rios como meio de transporte além de trens, ônibus e outros com São Paulo?
Gostaria
muito que as comparações fossem amplas e não apenas no que diz respeito a
pintura de chão por que isso, certamente, não traduz qualquer capacidade do
Pintor imbecil e sim demonstra uma vez mais a ignorância dele e daqueles que o
defendem.
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