quinta-feira, 18 de julho de 2013

POLÍTICA É UM SACO OU POLÍTICO É UM SACO??

Sempre achei chatas as discussões políticas em que um defende o socialismo, outro o comunismo outro a social democracia e eu o capitalismo social.

Nem sei muito bem, pois nunca me aprofundei no estudo, se existe mesmo um capitalismo social mas imagino que deve haver capitalismo sim mas não a qualquer custo, e parte desse sucesso de capital deve ser revertido para os menos favorecidos.

Não só por intermédio de ações privadas mas, especialmente, pelo Poder Público.

Ocorre, porém, que o que vemos hoje é a utilização das benesses do capitalismo (advindos da arrecadação de impostos sobre as riquezas e produções) para o enriquecimento ilícito dos pretensos antigos comunistas, mais capitalistas selvagens do que qualquer outro, e, de novo, a cabidagem a mamação nas fartas tetas públicas. Cabides infindáveis de empregos públicos em todos os níveis, paus mandados que só falam amém à ditadura PeTista, nojenta diga-se de passagem, inclusive daqueles que deveriam ser absolutamente isentos.

Digo isso porque o Banco Central, o Ministério da Fazenda e os outros “450 Ministérios mais próximos” (piada do Casseta e Planeta da época do sapão barbudo que continua viva e cada vez mais atual) criados pela corja Lulista para aumentar a arrecadação “facultativa” do dízimo dos comparsas afiliados ao PT que por terem um empreguinho público numa das posições por eles ciradas, fazem o que a Dilma figa mandar.

Se ela fala que a inflação não existe eles correm pra forjar números que fundamentem a mentira; Se ela fala que precisa ser feito um plebiscito, ainda que inconstitucional, mudam-se declarações contrárias pra não se perder a bocada;
Se ela fala que as despesas públicas estão controladas, vem um puxa-saco qualquer e confirma com aquela cara mal lavada de quem não acredita numa só palavra do que diz.

Mantega, Tombini, aquele outro bigodudo que tem uma cara de cafajeste que só ele, o da Educação (que é uma besta quadrada) só falam groselha. Lembrei, Merdadante!!

Ontem mesmo eles estavam fugindo da aula (https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/7/18/olhar-de-falcao-a-captura-dos-ministros-fujoes) como o mais inocente dos adolescentes que se espertos e foram pegos de calça curta e mandados, como cordeirinhos que são, a ficarem na sala para escutar as merdas bobagens todas que a maledeta tinha pra falar.

Política não é o problema, o problema são as referências políticas que temos e o que somos obrigados a vivenciar pela ditadura da ignorância.

Ditadura esta que elegeu um ignorante malandro (o sapo barbudo) e agora vem tentando se perpetuar mamando nas fartas tetas do governo.

Dorme gigante, dorme e sonha.

Continuo sendo um realista extremo. Não creio no subjetivo, na subjetividade, no generalismo, nas generalidades, na falta de diretrizes e na falta de organização. ORGANIZAÇÃO não AGLOMERAÇÃO.

Organizar-se é absoluta e diametralmente oposto de aglomerar-se. O que vemos são aglomerações em que as razões são muitas mas os fundamento poucos, em que as demandas são inúmeras mas os objetivos poucos.

Sempre pautei minhas decisões em razões concretas, fossem elas certas ou erradas (obviamente quando as tomei entendi que fossem corretas) e continuo acreditando que falta diretriz na sociedade.

Claro que temos que pensar no bem estar das nossas famílias e não abro mão, por nada nem ninguém, de propiciar para minha filha e minha mulher o melhor possível mas acredito que há que se fazer algum tipo de mudança no todo.

E, pra mim, não se faz isso com andanças. Há que se manifestar por uma causa, sem dar chance de baderna. Quando se fica parado, de maneira organizada, ordeira, num determinado ponto se chama atenção para um fato, para uma cobrança, uma causa, um OBJETIVO. A partir do momento que há dispersão, há movimentação desorganizada se possibilita a infiltração da vadiagem que vai quebrar tudo e se aproveitar da multidão para se esconder.

Como disse anteriormente, acho que as manifestações que viu-se pelo país tiveram origem na solidariedade com os moleques dos R$ 0,20 que estavam tomando porrada e, por isso, foram se agigantando, se aglomerando, até chegarem..... bom, por enquanto, no desconto dos R$ 0,20.

O saco cheio (origem desse blog) continua, mas ao mesmo tempo, as falcatruas, a malversação do dinheiro público, a busca incessante de benefícios próprios da politicagem, a falta de educação, saúde, segurança, trasporte, etc também continuam. Além disso, mais uma vez, esqueceu o tal Gigante, os mensaleiros, o Renan, os 39 Ministérios inúteis, ou seja, acordou atordoado o gigante e resolveu dar mais um cochilo, afinal, é difícil levantar do coma.

Por isso que ainda não acredito que o tudo-ao-mesmo-tempo-agora que não se organiza de maneira a aprofundar suas demandas e, portanto, conseguir o que quer com a mobilização dá certo. Disse e repito, saco cheio de tudo não é fundamento pra nada, é indignação que pode influenciar mas não dá causa e não gera resultado efetivo e sim desabafo (como os que faço aqui de vez em quando).

Mudanças reais devem se dar nas urnas, pois até segunda ordem temos ainda uma democracia, apesar de votos serem comprados hoje em dia com bolsas, que outrora eram dentaduras, se forem dizimados da Política os Lulas, Dilmas, Renans, Dirceus, Genuínos, Delúbios, Sarneys e outros tantos que não têm como ser lembrados em tão pouco tempo e espaço.

#MudaBrasil, mas muda de verdade, não vem fazer farofa na rua pois só atrapalha o trânsito e quebra banca de jornal.

Pra parar o país com farofada já tem, carnaval, Copa, visita do Papa, etc.

Por fim, comecei a escrever hoje porque vi a manchete do Estadão onde o Mantega diz que não há mais espaço para corte de impostos, bullshit. Essa afirmação é um dos maiores absurdos, não só pelo fato de haver sim espaço para cortes de impostos, basta haver melhor uso do dinheiro público e acabar com a esbórnia ministerial, por exemplo, mas também e, principalmente, se houvesse retorno à essa cobrança de impostos, ou seja, se houvesse investimento público e não gasto público, garanto que não haveria necessidade de corte nos impostos. Estou certo de que pagaríamos sem hesitar.


É, realmente, ainda não consigo ver qualquer luz no fim do túnel público, por isso, que continuo fazendo o que está ao meu alcance da melhor maneira possível e com o orgulho de já ter votado errado mas de jamais ter votado nos malditos.